O vinho vem ganhando cada vez mais espaço no coração dos brasileiros. Pesquisas apontam que, desde 2010, a quantidade de consumidores frequentes da bebida no país simplesmente, dobrou. Que tal aproveitar o inverno para entrar nessa mais nova onda? Afinal, as baixas temperaturas convidam para jantares regados a vinho.
Independentemente da ocasião, seja um jantar romântico a dois ou uma pizza entre amigos, alguns acessórios são indispensáveis para que você possa servir apropriadamente a bebida.
Andreia Berthault, fundadora da escola digital Red Submarine, revela quais são os itens indispensáveis para iniciantes em vinho: saca-rolhas, biqueira ou bico aerador, taças, balde de gelo e bomba a vácuo (preservador de vinho).
Saca-rolhas – Apesar das tampas de rosca (screwcap) estarem cada vez mais comuns, a maior parte dos vinhos ainda é fechado com rolha. Então, ter um saca-rolha em mãos é essencial para qualquer pessoa que deseje consumir vinhos.
“O saca-rolhas sommelier, conhecido também como “amigo do garçom”, é o mais prático por ser mais barato, leve e de menor tamanho. Sempre é a minha primeira indicação. Mas, muita gente possui dificuldade no seu manuseio. Nesse caso, minha sugestão é testar modelos diferentes e seguir com que for mais confortável” – recomenda a especialista.
Biqueira/Bico aerador – A biqueira é um acessório que facilita bastante na hora de servir o vinho. Ela faz com que o fluxo do líquido fique mais uniforme, evitando que escorra pela garrafa e pingue fora da taça. O bico aerador, além disso, também permite maior contato do líquido com o oxigênio, o que ajuda na liberação de aromas.
“Sempre recomendo ter uma biqueira ou um bico aerador. Mesmo que não sejam obrigatórios para o serviço do vinho, eles ajudam muito na hora de servir e são muito baratos – custam, em média, de R$5 a R$15 reais. É investimento muito pequeno para uma melhor comodidade”, complementa a especialista.
Taças – As taças costumam ser os itens que mais intimidam o consumidor por existir uma infinidade de materiais e de modelos, sendo que cada modelo seria mais apropriado para um determinado tipo de vinho.
“O consumidor iniciante não deveria se preocupar em ter várias taças diferentes. Além de caro, isso não é nada prático. Um bom jogo de taças de cristal para vinhos tintos (com capacidade acima de 415ml) funciona super bem como coringa. A Bohemia possui vários modelos bons e acessíveis” , indica Andreia Berthault.
Balde de gelo – O balde de gelo é a opção mais prática para servir e manter os vinhos na temperatura adequada ao longo do jantar. Os vinhos tintos são servidos entre 15°C e 18°C, os rosés entre 7°C – 10°C, os brancos entre 7°C e 13°C e os espumantes entre 6°C e 10°C.
“É muito comum ouvirmos por aí que vinho tinto é servido na temperatura ambiente. Não é bem assim. Os vinhos tintos são servidos entre 15°C e 18°C. Temperatura essa que pode até coincidir com a temperatura ambiente do inverno na região Sudeste e Sul do Brasil. Porém, nas outras regiões, a temperatura ambiente – mesmo no inverno – não cai tanto. Ou seja, até mesmo o vinho tinto precisaria ir para o balde de gelo por um tempo”, explica a fundadora da escolha digital de vinhos Red Submarine.
Bomba a vácuo – A bomba a vácuo, mais comumente conhecida pela marca “VacuVin”, é um sistema de preservação de vinhos.
Quando a garrafa não é consumida por completo, o vinho que restou dentro dela começa a degradar em razão do contato com o oxigênio. Se fechado com rolha e mantido dentro da geladeira, o vinho dura, em média, 3 dias. A partir daí, o vinho já perdeu a maioria das suas características aromáticas originais. O sistema de bomba a vácuo, ao retirar oxigênio de dentro da garrafa, aumenta vida-útil do restante do vinho em aproximadamente 3 dias.
Dentre todos os métodos de preservação, a bomba a vácuo ainda é o mais prático e com melhor custo-benefício para o consumidor comum.
“Seu único problema (da bomba a vácuo) é que ela não pode ser usada em espumantes, porque destrói rapidamente as bolhas. Nesse caso, o acessório que deve ser usado é a tampa vedante de espumantes, que também é bem acessível e fácil de achar”, finaliza Andreia Berthault.
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